Anteriormente, num passado nem um pouco distante, algo foi embora. A lucidez, em sua forma material, que se desfez de diversos afazeres relacionados à minha pessoa. O primeiro problema - o que nos afastou - foi a falta do tempo. Ela não tem mais tempo pra nada, está sempre longe, fora de meu alcance; fora do espaço em que me envolve; fora do universo ao meu redor. Há muito tempo que não a vejo, nem de longe. Depois do tempo todo em que ficamos como metade que há de se encontrar, nos desencontramos, de uma hora para outra e sem explicação, como se não fizéssemos mais par. Sempre fomos um pelo outro... Éramos à vontade de tudo... Nos completávamos.
Agora: é como se eu estivesse a emergir; e minha lucidez agarrará em minha mão e nunca mais soltará, porque sempre, em algum ponto, precisarei dela mais do que tudo.
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