terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vaza na internet o título do terceiro livro de Fernando Foudèr.

Mal revelara semana passada que estava escrevendo um novo roteiro, entitulado "Capim-cidreira etc.", hoje vazou no Twitter o título de um possível terceiro projeto do multimídia Fernando Foudèr. Chamado de "Coala quebra", ainda não foi divulgado para que área da literatura está voltado. Segundo os tuiteiros de plantão, Foudèr sairá dos quadrinhos e se aventurará pelo romance ou o conto. Já os críticos apostam na poesia visual, grande paixão do badalado artista, que há anos planeja um projeto voltado para essa área. Bom, é esperar para ver e ir se preparando para a nova graphic novel bizarra desse grande agitador e gênio pop, que sairá no começo do ano que vem.

Marina Albuquerque.
Às vezes acho que isso é um Twitter.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Armário.

O branco me fascina. Assim como o rosa-sujo, o verde-musgo, o marrom, o cinza-moletom, o verde-azulado, o bege-queimado, o amarelo-queimado, o preto, o alaranjado-médio, o roxo-claro . Aí, partimos para outras cores.

Três torrentes d'água.

Corto as unhas dos pés a cada duas semanas, em média. Nas mãos, elas, as cutículas, os cantos, os fiapos de pele são destroçados a cada 45 minutos todos os dias. Ou a cada ansiedade momentânea. Sangram, quando são puxadas até onde começam a viver.


Hoje um homem se matou na cidade onde morei até os oito anos. Câncer, acho. Não queria sofrer. Um tiro na cabeça às seis da tarde. Deixava as unhas crescer sem preocupação, e, após três semanas, pedia para a mulher cortá-las com a tesoura de costura, que também era usada para efetuar os mais variados cortes daquela casa. Dizem que era um homem muito católico.

domingo, 3 de outubro de 2010

Post-it.

5 kiwis
1 abacaxi semi-maduro
3 mangas
2 maracujás
3 cachos de bananas
2 cocos verdes
geleia de amora
chá de pêssego







P.S.: Parabéns, Tony Ramos tem 62 anos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Falta.

Anteriormente, num passado nem um pouco distante, algo foi embora. A lucidez, em sua forma material, que se desfez de diversos afazeres relacionados à minha pessoa. O primeiro problema - o que nos afastou - foi a falta do tempo. Ela não tem mais tempo pra nada, está sempre longe, fora de meu alcance; fora do espaço em que me envolve; fora do universo ao meu redor. Há muito tempo que não a vejo, nem de longe. Depois do tempo todo em que ficamos como metade que há de se encontrar, nos desencontramos, de uma hora para outra e sem explicação, como se não fizéssemos mais par. Sempre fomos um pelo outro... Éramos à vontade de tudo... Nos completávamos.



Agora: é como se eu estivesse a emergir; e minha lucidez agarrará em minha mão e nunca mais soltará, porque sempre, em algum ponto, precisarei dela mais do que tudo.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Pignatari.

Cr$isto é a solução.