Mal revelara semana passada que estava escrevendo um novo roteiro, entitulado "Capim-cidreira etc.", hoje vazou no Twitter o título de um possível terceiro projeto do multimídia Fernando Foudèr. Chamado de "Coala quebra", ainda não foi divulgado para que área da literatura está voltado. Segundo os tuiteiros de plantão, Foudèr sairá dos quadrinhos e se aventurará pelo romance ou o conto. Já os críticos apostam na poesia visual, grande paixão do badalado artista, que há anos planeja um projeto voltado para essa área. Bom, é esperar para ver e ir se preparando para a nova graphic novel bizarra desse grande agitador e gênio pop, que sairá no começo do ano que vem.
Marina Albuquerque.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Armário.
O branco me fascina. Assim como o rosa-sujo, o verde-musgo, o marrom, o cinza-moletom, o verde-azulado, o bege-queimado, o amarelo-queimado, o preto, o alaranjado-médio, o roxo-claro . Aí, partimos para outras cores.
Três torrentes d'água.
Corto as unhas dos pés a cada duas semanas, em média. Nas mãos, elas, as cutículas, os cantos, os fiapos de pele são destroçados a cada 45 minutos todos os dias. Ou a cada ansiedade momentânea. Sangram, quando são puxadas até onde começam a viver.
Hoje um homem se matou na cidade onde morei até os oito anos. Câncer, acho. Não queria sofrer. Um tiro na cabeça às seis da tarde. Deixava as unhas crescer sem preocupação, e, após três semanas, pedia para a mulher cortá-las com a tesoura de costura, que também era usada para efetuar os mais variados cortes daquela casa. Dizem que era um homem muito católico.
Hoje um homem se matou na cidade onde morei até os oito anos. Câncer, acho. Não queria sofrer. Um tiro na cabeça às seis da tarde. Deixava as unhas crescer sem preocupação, e, após três semanas, pedia para a mulher cortá-las com a tesoura de costura, que também era usada para efetuar os mais variados cortes daquela casa. Dizem que era um homem muito católico.
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